Uma noite perigosa na ilha de Vulcano 2022  [38'] - Darks Miranda
Como parte dos eventos em torno do lançamento da Piscina #1, primeira revista de artes com foco em mulheres artistas do Brasil, a Piscina, apresenta em parceria com o Canteiro – Campo de Produção em Arte Contemporânea, uma mostra paralela com alguns dos vídeos que integram a publicação. 
A mostra de vídeos acontecerá entre os dias 10 de abril e 01 de maio, na sala de vídeos do Canteiro e exibirá videos das artistas Darks Miranda, Hae Young Ji, Janaína Wagner, Luiza Crosman e Vitória Cribb. 
Programação | Mostra de Vídeos Piscina no Canteiro


10 de abril, quarta-feira, 19h30
sessões especiais + conversa com as artistas
Janaína Wagner – Mercúrio Meteora, 2020, 3’
Luiza Crosman – Átropos Sky, 2022, 11’ + performance Para Solaris
10 a 24 de abril
Hae Young Ji – Writing Future Scenario: Platform Desert II, 2020, 14’20’’
Janaína Wagner – Mercúrio Meteora, 2020, 3’
20 de abril, sábado, 16h
sessões especiais + conversa com Darks Miranda
Vitória Cribb – BUGs, 2023, 5’40’’
Darks Miranda – Uma noite perigosa na ilha de Vulcano, 2022, 38’
Visitas sob agendamento
------------------------------------------------------
Já o lançamento da revista acontecerá no dia 6 de abril, das 14h às 19h, na Gruta – espaço de arte independente, localizado na Barra Funda, em São Paulo, como parte do circuito da SP-Arte. Na ocasião, a Piscina apresenta Porvir, exposição coletiva que reúne uma seleção de trabalhos de algumas das artistas que integram a publicação. 
Porvir é o tema da primeira edição da publicação anual da Piscina. Com a colaboração de 75 artistas, curadores e pesquisadores, a Piscina #1 busca refletir e vislumbrar possibilidades de um futuro a partir de diferentes pontos de partida através de uma narrativa visual e uma extensa seleção de textos. A publicação conta ainda com o registro e textos das duas exposições realizadas pela plataforma no último ano. Com edição de Paula Plee, fundadora e diretora criativa da plataforma e co-edição da curadora Ana Roman, a publicação de 248 páginas tem projeto gráfico da designer Karime Zaher. 
Colaboradoras da primeira edição da revista da Piscina: Alice Yura, Ana Avelar, Ana Roman, Ana Sant’Anna, Ariana Nuala, Arorá, Bárbara Lissa e Maria Vaz [Duo Paisagens Móveis], biarritzzz, Brisa Noronha, Camila Bardehle, Camila Komakome, Carla Lombardo, Carla Santana, Carolina Colichio, Caroline Ricca Lee, Cristianne Melo, Daniela Avelar, Daniela Avellar, Darks Miranda, Daura Campos, Diambe, Erica Ferrari, Erica Kaminishi, Erica Storer e Sansa Rope, Fabiane de Souza, Fabiane M. Borges e Maria Luiza Fragoso, Fernanda Liberti com Glicéria Tupinambá, Flávia Ventura, Françoise Vergés, Galciani Neves, Genietta Varsi, Giulia Bianchi, Giulia Casalini , Giulia Puntel, Hae Young Ji, Igi Lolá Ayedun, Janaina Wagner, Julia Arbex, Julia Pereira, Julia Rocha, Kassia Borges, Laís Amaral, Lara Martins, Leandra Espirito Santo, Leka Mendes, Lídia Lisboa, loren minzú, Luana Vitra, Luiza Crosman, Mariana David, Mariana Leme, Mariana Tassinari, Marilia Del Vechio, Marina Woisky, Mika Takahashi, Milena Edelstein, Mônica Ventura, Natalia Sosa Molina, Nati Canto, Nati Sosa Molina, Nicole Kouts, Patrícia Dominguez, Paula Scavazzini, Pollyana Quintella, Raphaela Melsohn, Romulo Barros, Rosela del Bosque, Samara Paiva, Sophia Pinheiro, Vitória Cribb, Yina Jiménez Suriel, Zaika dos Santos. 
Participam da exposição Porvir: Ana Sant’Anna, Brisa Noronha, Carla Santana, Carolina Colichio, Caroline Ricca Lee, Daniela Avelar, Diambe, Flávia Ventura, Igi Lolá Ayedun, Janaína Wagner, Leka Mendes, Luiza Crosman, Mariana Tassinari, Marina Woisky, Mika Takahashi, Mônica Ventura, Nati Canto, Paula Scavazzini , Raphaela Melsohn.


Sinopses


Janaína Wagner – Mercúrio Meteora, 2020, 3’
MERCÚRIO METEORA é uma pequeníssima ficção científica onde uma pedra nos conta o que enxerga na trajetória de sua queda. Seja esta pedra meteoro - fragmento do planeta Mercúrio - seja ruína de mercúrio – metal tóxico comumente utilizado nos garimpos devastadores – a pedra resiste, despencando de dentro da terra, nas estradas e entranhas dos projetos retilíneos que perversamente nomeiam "progresso".
Hae Young Ji – Writing Future Scenario: Platform Desert II, 2020, 14’20’’
The video shows a future scenario about work and life in 2040. In 2040, Platform Desert becomes a standard for a new working environment. Most people have non-regular jobs and work for long
hours in the Platform Desert every day. They live a life controlled by the Platform Desert. Inside the Platform Desert, people endlessly repeat labor that they do not know purposes. A platform environment that is always connected to the Internet over-impact people, leading people to have an automated consciousness that does not think by themselves. People fear that their mind is being automated.
The protagonist tries to counter this situation. He creates a new program using BCI (Brain-Computer Interface), a technology that is already widely used in the future. The program reads and saves numerous thoughts and dreams of the user and provides them to
the user visually. It helps users look back on their thoughts and times that have already passed, and restore the subjectivity of their minds. Some users expand their thinking with it and combine with AI agents to become human-AI philosophers.
Today, there is a strong prevalent sense that a future has already been determined. This practice writes my own future scenario to question the dominant feeling. The video tracks our fears for the
future and technology. It imagines if we can cope with technology without being unilaterally dominated. Also, the story deals with technology’s threat to human subjectivity and the struggle for autonomy.
The story is based on the philosophy of Lao-Tzu, who emphasizes that everything is interdependent and changing, so we need to respond continuously to changes. In the video, the images of nature, such as desert and water, metaphorize the future world driven by technology to nature. In the video, nature is represented as an immutable structure of worlds even in the future. It has a worldview of animism that assert nature which beyond human time.
The images explore visual tension between virtual space and nature elements. The video is created by combining digital image animation with fictional nature environments made by 3D rendering.
The video contains promotional videos from technology companies such as Neuralink.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Darks Miranda – Uma noite perigosa na ilha de Vulcano, 2022, 38’
Um monstro verde, vermelho ou ocre pode surgir repentinamente em Vulcano.
Filme de arquivo composto inteiramente por imagens de filmes de ficção científica realizados entre os anos de 1950 e 1989, compreendendo assim um certo imaginário espacial e bélico próprio da Guerra Fria. “Uma noite perigosa na ilha de Vulcano” se utiliza de alguns interstícios dos filmes: fragmentos de planos de paisagem destituídos de qualquer figura humana. É um filme tecido a partir do resíduo das cenas reais, de pedaços de arquivo reorganizados e reinventados num esforço de construção de mundo baseado no poder da ficção e da montagem. No novo filme, a quebra da estrutura narrativa dos filmes apropriados e a reimaginação de suas imagens dá vida a novas e misteriosas paisagens inventadas.
Dos restos de dramaturgia desse imaginário distópico surge um esforço de criação de outros mundos e narrativas orientados pela ficção e pela montagem. Em uma viagem cósmica sensorial, cores, sons, ritmos e atmosferas, nos levam a um novo planeta imaginado.
Utilizando imagens de filmes lançados entre os anos 1940 e 1980, em um contexto de pós-guerra ou Guerra Fria, faço um esforço de construção de mundo e narrativa baseado no poder da ficção e da montagem . Através de um exercício sensorial repleto de cores, sons e atmosferas, procuro contar a história do nascimento, morte e renascimento de um planeta imaginário.
Archive film composed entirely of images from science fiction films made between the years 1950 and 1989, thus comprising a certain space and warlike imaginary typical of the Cold War. “A Dangerous Night in Volcano Island” uses some interstices from the films: fragments of landscape shots devoid of any human figure. It is a film weaved from the residue of real scenes, from reorganized and reinvented archive pieces. In the new film, breaking the narrative structure of the appropriate films and reimagining their images gives life to new and mysterious invented landscapes.
Research, editing, color and sound design: Darks Miranda
Mixing: Orlando Scarpa Neto
Research: Paulo Filho
OST: Gabriel Tupinambá
Back to Top