O Canteiro convida performers e artistas com interesse em desenvolver processos poéticos ligados às práticas da performance a participar de uma oficina gratuita em dois encontros de 6 horas.
O workshop, conduzido por Paula Garcia, propõe contextualizar sua prática artística sob a perspectiva das Corporalidades Radicais, desenvolvida a partir da série Corpo Ruído. Esse referencial será utilizado como ponto de partida para a análise dos trabalhos dos participantes, entendendo as corporalidades como formas de existência e criação que operam nos limites do sensível, da linguagem e do corpo. A proposta é pensar corpos que não apenas expressam, mas encarnam conflitos, colocando-se na linha de frente das fricções entre subjetividade e forças normativas que atuam sobre a produção do sensível, enfrentando contextos de captura simbólica e material.
Como participar
A seleção será realizada pela própria artista a partir desta chamada aberta. Interessades devem se inscrever apresentando breve carta de motivação e portfólio (quando houver).
Formato presencial
Dias 21 e 22 de Novembro
Horário: 13 às 19 h
Carga horária total: 12 h
À quem se destina: artistas que trabalhem com performance, em qualquer estágio de carreira
Processo de seleção : sim
Gratuito
Inscrição até dia 07 de novembro
Divulgação dos selecionados: dia 14 de novembro
Capacidade de participantes: 10
Formato presencial
Dias 21 e 22 de Novembro
Horário: 13 às 19 h
Carga horária total: 12 h
À quem se destina: artistas que trabalhem com performance, em qualquer estágio de carreira
Processo de seleção : sim
Gratuito
Inscrição até dia 07 de novembro
Divulgação dos selecionados: dia 14 de novembro
Capacidade de participantes: 10
Paula Garcia (n. 1975, São Paulo, Brasil) é artista, curadora e pesquisadora cujo trabalho conecta performance, som, materialidade e política. Atualmente doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Formada originalmente em artes cênicas pelo Teatro Escola Célia Helena (São Paulo) e pelo Michael Howard Studio (Nova York), Garcia também trabalhou com José Celso Martinez Corrêa no Teatro Oficina antes de transitar para uma carreira nas artes visuais, com foco na performance. Sua longa colaboração com Marina Abramovic e com o Marina Abramovic Institute tem sido central em sua prática: Abramovic curou obras de Garcia para a Fondation Beyeler, em Basel (2014), e juntas co-curaram Terra Comunal no SESC Pompeia, São Paulo (2015). Desde 2015, Garcia atua como curadora do Marina Abramovic Institute, liderando grandes projetos internacionais que articulam criação artística, estratégias curatoriais e pesquisa em performance.
