Contamos com um programa de acompanhamento artístico. O residente poderá obter análises da produção por parte no nosso Núcleo de Leituras Críticas formado por curadores, professores, galeristas e artistas de expressão no circuito da arte brasileiro.
We offer an artistic mentorship program. The resident will have the opportunity to receive feedback on their work from our Critical Readings Group, composed of curators, professors, gallerists, and prominent artists from the Brazilian art scene.
Fernando Velázquez (Montevidéu, Uruguai, 1970) é artista, curador e educador que vive e trabalha em São Paulo. Desde o início dos anos 2000, sua produção investiga a interseção entre arte, ciência e tecnologia, explorando as relações entre percepção, natureza e cognição. Sua prática propõe conexões entre saberes ancestrais e informais e as ciências duras, abordando a tecnologia como mediadora da experiência.
Sua obra abrange instalações, objetos, vídeos e performances audiovisuais que criam atmosferas imersivas e narrativas de caráter paradoxal e ritualístico. Velázquez participou de exposições e festivais como Ars Electronica (Áustria), Frestas – Trienal de Artes (Sesc São Paulo), The Matter of Photography in the Americas (Stanford University, EUA) e Mundo de Redes (Centre Pompidou, França). Recebeu prêmios como o Fondos Concursables (Uruguai, 2019), o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Brasil, 2009) e o Vida Artificial (Espanha, 2008), além de realizar residências no IRCAM/Centre Pompidou e na MC93 (Paris).
É doutorando em Processos Artísticos, mestre em Moda, Arte e Cultura e possui pós-graduações em Vídeo e Tecnologias On/Offline e em Gestão Cultural Contemporânea. Foi curador e diretor artístico da Red Bull Station (2015–2018).
Fernando Velázquez (Montevideo, Uruguay, 1970) is an artist, curator, and educator who lives and works in São Paulo. Since the early 2000s, his work explores the intersection of art, science, and technology, examining the relationships between perception, nature, and cognition. His practice proposes connections between ancestral and informal knowledge and hard sciences, approaching technology as a mediator of experience.
His work includes installations, objects, videos, and audiovisual performances that create immersive atmospheres and narratives with paradoxical and ritualistic qualities. Velázquez has participated in exhibitions and festivals such as Ars Electronica (Austria), Frestas – São Paulo Art Triennial (Sesc São Paulo), The Matter of Photography in the Americas (Stanford University, USA), and Mundo de Redes (Centre Pompidou, France). He has received awards including the Fondos Concursables (Uruguay, 2019), the Sergio Motta Award for Art and Technology (Brazil, 2009), and Vida Artificial (Spain, 2008), in addition to residencies at IRCAM/Centre Pompidou and MC93 (Paris).
He is a doctoral candidate in Artistic Processes, holds a master's degree in Fashion, Art, and Culture, and has post-graduate qualifications in Video and On/Offline Technologies and Contemporary Cultural Management. He served as curator and artistic director of Red Bull Station (2015–2018).
Guta Galli é paulista e mora em São Paulo. É artista interdisciplinar que trabalha com performance, vídeo ,fotografia e pintura, sempre usando o corpo como base e eixo.
Possui Pós-graduação em Fotografia (FAAP - São Paulo) e Mestrado em Artes com foco em Novos Gêneros da Arte Contemporânea.(San Francisco Art Institute - SF).
Suas pesquisas feministas estudam as interseções entre gênero, poder, raça e violência. Nos últimos anos, enquanto morava nos EUA, investigou como o neoliberalismo e sua informalidade radical impactaram os corpos contemporâneos. Em 2020 tornou-se mãe, e desde então acrescentou aos temas que já explorava um novo estudo: a matrescência.
Expôs individualmente em Rotterdam (Brazil Rotterdam Festival / Holanda), São Francisco, Califórnia (Black & White Projects Gallery) e São Paulo ( Matilha Cultural e Assembléia Legislativa de São Paulo), e também participou de várias feiras de arte e exposições coletivas em São Paulo (SP-ARTE, Galeria Lume e Museu Afro Brasil), Rio de Janeiro (RIO-ARTE), Brasília, Santiago (Char.CO), Roma (Biennale) e nos Estados Unidos, onde também teve exposições coletivas e individuais no San Francisco Art Institute, SOMArts , SFMOMA, Contemporary Jewish Museum, De Young Museum (SF), MUSEU BAMPFA (Berkeley), Berkeley Art Museum, Startup Art Fair (SF e LA), Root Division (SF), Woman Made Gallery (Chicago) ,Amos Enos Gallery (NY) , The Reece Museum (Tennessee), The Collective (Denver) e outros.
Guta Galli is a São Paulo native living in São Paulo. She is an interdisciplinary artist working with performance, video, photography, and painting, always using the body as the foundation and axis.
She holds postgraduate degrees in Photography (FAAP - São Paulo) and a Master's in Arts with a focus on New Genres of Contemporary Art (San Francisco Art Institute - SF).
Her feminist research explores the intersections of gender, power, race, and violence. In recent years, while living in the USA, she investigated how neoliberalism and its radical informality have impacted contemporary bodies. In 2020, she became a mother, and since then, she has added a new focus to her studies: matrescence.
She has exhibited solo works in Rotterdam (Brazil Rotterdam Festival / Netherlands), San Francisco, California (Black & White Projects Gallery), and São Paulo (Matilha Cultural and Legislative Assembly of São Paulo). She has also participated in various art fairs and group exhibitions in São Paulo (SP-ARTE, Lume Gallery, and Afro Brasil Museum), Rio de Janeiro (RIO-ARTE), Brasília, Santiago (Char.CO), Rome (Biennale), and the United States, where she has exhibited collectively and individually at the San Francisco Art Institute, SOMArts, SFMOMA, Contemporary Jewish Museum, De Young Museum (SF), BAMPFA Museum (Berkeley), Berkeley Art Museum, Startup Art Fair (SF and LA), Root Division (SF), Woman Made Gallery (Chicago), Amos Enos Gallery (NY), The Reece Museum (Tennessee), The Collective (Denver), and others.
É artista e curador independente radicado em São Paulo. Entre 2009 e 2016 dirigiu o Ateliê397 e, desde 2013, é diretor do Fonte, onde cria e organiza residências artísticas, exposições, debates e cursos relacionados à arte contemporânea. Paralelamente, também atua como orientador do grupo Hermes Artes Visuais. Amorim realizou exposições individuais no MARP, Ribeirão Preto (2019), Sem Título, Fortaleza (2018), Zipper Galeria, São Paulo (2016), Paço das Artes, São Paulo (2014); Galeria Jaqueline Martins, São Paulo (2012), Galeria Oscar Cruz, São Paulo (2010) e Centro Cultural São Paulo, São Paulo (2008). Seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas, entre elas destacam-se: Sentido comum– Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio de Janeiro (2022), Dizer não – Ateliê397, São Paulo (2021), Against, Again: Art Under Attack in Brazil – Anya and Andrew Shiva Gallery, Johnfoy College, Nova York (2020); Memória seletiva – Galeria Aymoré, Rio de Janeiro (2019), Ação e reação – Arte contemporáneo brasileño – Casa do Brasil, Madri, Espanha (2018); São Paulo não é uma cidade: invenções do centro – Sesc 24 de Maio, São Paulo (2018). Destacam-se na sua prática curatorial: Mar Rio Fonte (Galeria Karla Osorio, 2023), Pieces of landscape (Profoundation, 2018), Entrever Paisagens, (Galeria da FAV, 2018), Vá em Frente Volte pra Casa – Júnior Pimenta (Sem título, 2018), Contraprova (Paço das Artes, 2015), Lusco Fusco – Karlla Girotto (Ateliê397, 2015), Pintar a China Agora – Brody & Paetau (Ateliê397, 2015), É Fluido mas é Legível (Oficina Oswald de Andrade, 2014).
He is an independent artist and curator based in São Paulo. Between 2009 and 2016, he directed Ateliê397 and, since 2013, he has been the director of Fonte, where he creates and organizes artistic residencies, exhibitions, debates, and courses related to contemporary art. Alongside this, he also acts as a mentor for the Hermes Artes Visuais group.
Amorim has held solo exhibitions at MARP in Ribeirão Preto (2019), Sem Título in Fortaleza (2018), Zipper Galeria in São Paulo (2016), Paço das Artes in São Paulo (2014); Jaqueline Martins Gallery in São Paulo (2012), Oscar Cruz Gallery in São Paulo (2010), and the São Paulo Cultural Center (Centro Cultural São Paulo) (2008). His work has been featured in group exhibitions such as: Sentido comum – Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio de Janeiro (2022); Dizer não – Ateliê397, São Paulo (2021); Against, Again: Art Under Attack in Brazil – Anya and Andrew Shiva Gallery, John Jay College, New York (2020); Memória Seletiva – Galeria Aymoré, Rio de Janeiro (2019); Ação e Reação – Arte Contemporáneo Brasileño – Casa do Brasil, Madrid, Spain (2018); São Paulo Não É Uma Cidade: Inventions from the Center – Sesc 24 de Maio, São Paulo (2018).
His curatorial practice includes highlights such as: Mar Rio Fonte (Karla Osorio Gallery, 2023), Pieces of Landscape (Profoundation, 2018), Entrever Paisagens (FAV Gallery, 2018), Vá em Frente Volte pra Casa – Júnior Pimenta (Sem Título, 2018), Contraprova (Paço das Artes, 2015), Lusco Fusco – Karlla Girotto (Ateliê397, 2015), Pintar a China Agora – Brody & Paetau (Ateliê397, 2015), and É Fluido Mas É Legível (Oficina Oswald de Andrade, 2014).
Paula Borghi é curadora independente e doutoranda (2022- em curso) bolsista pelo CNPq e Mestre em Artes Visuais na linha de História e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRJ (21021-2019). Foi co-curadora da exposição "Ainda Viva" na Casa de Cultura do Parque (SP, 2024-25), curadora da mostra “Dimensão Cidade” para reinauguração da Casa das Rosas (SP, 2023), trabalhou com Denilson Baniwa na exposição “Ygapó Terra Firme” para abertura do Museu das Culturas Indígenas (SP, 2022), curadora da exposição “Independência e Vida!” na Biblioteca Mário de Andrade em comemoração ao centenário da independência (SP, 2022), curadora adjunta da 11# Bienal do Mercosul (POA, 2018), curadora convidada do Centro Cultural Hellerau no Projeto Brasil (Alemanha, 2016), assistente curatorial de Ibis Habascal na 12# Bienal de La Havana (Cuba, 2015) e curadora da Residência Artística do Red Bull Station (SP, 2013-2015).
A partir de 2024 se torna curadora do setor “Brasil Contemporâneo” na ArtRio e desde 2017 realiza de tempos em tempos o projeto Abraço Coletivo, exposto em 2025 no Canteiro.
Paula Borghi is an independent curator and a PhD student (2022–present), funded by CNPq. She holds a Master's degree in Visual Arts with a focus on Art History and Criticism from PPGAV/UFRJ (2019–2021). She was co-curator of the exhibition "Ainda Viva" at Casa de Cultura do Parque (SP, 2024–25), curator of the show “Dimensão Cidade” for the re-inauguration of Casa das Rosas (SP, 2023), worked with Denilson Baniwa on the exhibition “Ygapó Terra Firme” for the opening of the Museum of Indigenous Cultures (SP, 2022), curator of the exhibition “Independência e Vida!” at the Mário de Andrade Library in celebration of the centenary of independence (SP, 2022), deputy curator of the 11th Mercosur Biennial (POA, 2018), guest curator at the Hellerau Cultural Center for the Brazil Project (Germany, 2016), assistant curator for Ibis Habascal at the 12th Havana Biennial (Cuba, 2015), and curator of the Red Bull Station Artistic Residency (SP, 2013–2015).
Starting in 2024, she will become the curator of the “Contemporary Brazil” section at ArtRio, and since 2017, she has periodically carried out the project Abraço Coletivo, which was exhibited in 2025 at Canteiro.
Paula Garcia (n. 1975, São Paulo, Brasil) é artista, curadora e pesquisadora cujo trabalho conecta performance, som, materialidade e política. Atualmente doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Formada originalmente em artes cênicas pelo Teatro Escola Célia Helena (São Paulo) e pelo Michael Howard Studio (Nova York), Garcia também trabalhou com José Celso Martinez Corrêa no Teatro Oficina antes de transitar para uma carreira nas artes visuais, com foco na performance. Sua longa colaboração com Marina Abramovic e com o Marina Abramovic Institute tem sido central em sua prática: Abramovic curou obras de Garcia para a Fondation Beyeler, em Basel (2014), e juntas co-curaram Terra Comunal no SESC Pompeia, São Paulo (2015). Desde 2015, Garcia atua como curadora do Marina Abramovic Institute, liderando grandes projetos internacionais que articulam criação artística, estratégias curatoriais e pesquisa em performance.
Paula Garcia (b. 1975, São Paulo, Brazil) is an artist, curator, and researcher whose work connects performance, sound, materiality, and politics. She is currently a PhD candidate in Communication and Semiosis at the Pontifical Catholic University of São Paulo (PUC-SP).
Originally trained in theater arts at Célia Helena Theater School (São Paulo) and Michael Howard Studio (New York), Garcia also worked with José Celso Martinez Corrêa at Teatro Oficina before transitioning to a career in visual arts, with a focus on performance. Her long-standing collaboration with Marina Abramovic and the Marina Abramovic Institute has been central to her practice: Abramovic curated works by Garcia for the Fondation Beyeler in Basel (2014), and together they co-curated Terra Comunal at SESC Pompeia, São Paulo (2015). Since 2015, Garcia has served as a curator at the Marina Abramovic Institute, leading major international projects that integrate artistic creation, curatorial strategies, and performance research.
