Minha tese começa assim é um grupo de estudos sobre pesquisa acadêmica e suas fronteiras entre escrita performativa, autoficção e escrita de si. Desenvolvido de forma autônoma desde 2020 por Fabiana Faleiros, o grupo é feito de leituras críticas sobre textos escolhidos intercaladas com exercícios e acompanhamento de pesquisa e escrita das pessoas participantes. Partindo do princípio de que toda pesquisa, antes de se debruçar sobre um objeto, é feita por alguém, mesmo que o projeto não seja biográfico, buscaremos desobjetificar a relação com a pesquisa. Um seminário final será organizado para compartilhar a produção acadêmica de quem participa do grupo, seja projetos de pesquisa, teses, dissertações ou tcc's de pesquisadores, artistas, curadores e pessoas de áreas afins.
Título: Minha Tese Começa Assim
Caráter: Grupo de Estudos
Formato: Híbrido (presencial e remoto)
Início: 02 de setembro / Término: 14 de outubro
Dias da semana: segundas-feiras
Horário: das 19 às 22 h
Carga horária total: 21 h (7 encontros de 3 horas)
Data Seminário: 19 de outubro
Valor: 2 parcelas de R$ 400,00
Programa de bolsas: 50% para pessoas não brancas e trans (seleção mediante carta de intenção)
Vagas: 20
Inscrições através do seguinte formulário
Fabiana Faleiros (Pelotas, 1980) é artista, professora e doutora em Arte e Cultura Contemporânea (UERJ) - bolsa FAPERJ NOTA 10. Dentre seus projetos recentes destacam-se a performance 'Há boca virada pra terra', 2023, Galeria Collega, Copenhagen, Dinamarca / Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo / Pinacoteca do Ceará, Fortaleza; e a participação na exposição Dissidents Practices, Anya and Andrew Shiva Gallery, Nova York. Em 2022 participou do Performa Paço, Paço das Artes, SP, e fez a individual 'A boca virada pra terra, a boca virada pra frente', CCD, São Paulo. Em 2020 criou o grupo de estudos Minha tese começa assim, que já foi ministrado no SESC Centro de Formação e Pesquisa, na Escola Itaú Cultural e como projeto de extensão no curso de Artes Visuais da UFRGS . Em 2019 foi professora convidada da Escuela Incierta, Lugar a Dudas, Cali, Colômbia. Em 2018 participou da 10ª Berlin Biennale com o 'Mastur Bar', iniciado em São Paulo como individual, Solo Shows Gallery, 2015. É autora do livro O Pulso que cai e as tecnologias do toque, São Paulo, 2016 – Prêmio PROAC Livro de Artista.