Mariana Guardani é artista e arquiteta baseada em São Paulo. Sua prática artística engloba diversas mídias, incluindo imagens fotográficas, vídeos, instalação sonora, desenhos e objetos, através dos quais cria instalações que exploram a interação entre o espaço e a interferência psicológica por meio de estímulos aos sentidos.
Seu trabalho é impulsionado pela pergunta: Como o espaço pode se tornar um ambiente de interferência psicológica através de estímulos aos sentidos?
Essa questão se desdobra em duas abordagens distintas.
A primeira diz respeito à provocação de sensações adversas ao autocontrole e ao bem-estar mental, explorando as formas pelas quais os sentidos e as percepções da psique se manifestam em circunstâncias de desconforto em práticas instalativas, especialmente sonoras.
A segunda abordagem concentra-se na pesquisa e representação desses estados mentais.
Seu estudo atual são os “estados crepusculares”: o estado mental entre sonho e vigília, cujas consequências se manifestam em alucinações, ilusões e distorções da realidade.
Em 2017, realizou sua primeira exposição individual na Casa Museo Casares Quiroga, em La Coruña, Espanha. Desde então, tem participado de exposições coletivas e teve seu trabalho publicado em formatos impressos e virtuais. Em 2022, ela participou da residência Hermes Artes Visuais, em São Paulo. Foi premiada no FestFoto Porto Alegre em 2017 e foi membro do júri do Colóquio de Fotografia da Bahia em 2019.
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