Guta Galli e Jessica Fertonani Cooke lançam o filme "Quando Éramos Árvores", em 25 de julho, data que marca o dia internacional da mulher negra latino-americana.
“Quando Éramos Árvores" é um mergulho poético que une performance e cinema em uma jornada de 16 minutos. A obra acompanha três mulheres enquanto elas exploram uma miríade de sensações e nuances de seus corpos em contato com as forças da natureza – árvores, solo, chuva, vento e vacas. O filme propõe que a potência feminina está intrinsecamente ligada à libertação da natureza, convidando os espectadores a se sintonizarem profundamente com os sussurros da terra e com nosso pertencimento primordial e compartilhado com o planeta. O objetivo é despertar uma memória coletiva de um tempo em que a humanidade e a natureza eram indistintas, incentivando uma reconexão que reafirma nossa vulnerabilidade e poder dentro do todo maior que é a vida.

Direção: Guta Galli e Jessica Fertonani Cooke
Direção de Fotografia: Roc Morin
Assistência de Direção: Andressa Ocker
Elenco: May, Bruxa Profana Latino-Americana e Lucilene Moreira
Ano de Lançamento: 2024
Duração: 16’53
Digital

Data:  25 de julho 2024
Abertura das portas 19 h
Exibição 20 h
Bate-papo às 21 h com Mayara Baptista e  Bruxa Profana Latino-Americana
Entrada gratuita
Guta Galli é uma artista interdisciplinar de São Paulo que trabalha com performance, vídeo, desenhos, fotografia e cinema. O corpo é a base e o eixo de seu trabalho, e seus temas falam das interseções entre gênero, violência e o impacto do capitalismo neoliberal nos corpos contemporâneos, sempre com uma perspectiva feminista. Ela possui pós-graduação em Fotografia (FAAP - SP), mestrado em Arte Contemporânea (SFAI-USA) e realizou exposições individuais em Rotterdam, São Francisco, Califórnia e São Paulo, além de participar de exposições e feiras de arte em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Santiago, Roma (Bienal), Londres, Chicago, Los Angeles e outras cidades nos EUA, onde viveu por quase 6 anos e se apresentou solo ou em grupo em várias galerias e museus; como o SFMOMA, Contemporary Jewish Museum, De Young Museum, BAMPFA e Berkeley Art Museum.
Jessica Fertonani Cooke é uma artista brasileira e norte-americana (EUA) que trabalha com performance, pintura, cinema e instalações. Seu trabalho aborda identidades mestiças e memórias coletivas em territórios específicos nas Américas. Ela possui um Mestrado em Artes pela SFAI em San Francisco e um Bacharelado em Artes Visuais pela Universidade de Artes de Berlim, Alemanha (UdK). Seu trabalho é amplamente influenciado por suas pesquisas em ecologia, políticas de fronteira, feminismo e direitos indígenas. Ela participou de exposições selecionadas como a Untitled Art Fair em Miami, CityXVenice na Bienal de Arquitetura de Veneza, Climate Provocations pela Pratt SoA, Nova York, e na Nars Foundation no Brooklyn. Em 2021, ela dirigiu "braiding FIELD", vencedor do Franklin Furnace Fund Performance Award em Nova York, e co-dirigiu um filme performance com Guillermo Gómez-Peña chamado "la malinche, en tiempos de pandemic" no México em 2022. Atualmente, ela está trabalhando em uma instalação sonora, baseada em suas gravações dos cactos Saguaro ao redor da fronteira EUA/México no Deserto de Sonora.
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Bruxa Profana Latino-Americana @abruxadas7
Artista carioca das ruas, do teatro, da cena e da música.  Jongueira nova, aprendiz de bamba e agbezeira na Orquestra Agbelas. Em 2021, cantou com a Banda Okun no palco do Festival Feira Preta, o maior festival de cultura negra e economia criativa da América Latina. Em 2022, se uniu ao Teatro Oficina através da 5° Dentição da Universidade Antropófaga. No ano seguinte, estreou "Mutação de Apoteose" na Virada Cultural de São Paulo. Nessa capital construiu movimentos de ocupação: Ocupação 9 de Julho, Ocupação Penha Pietras, Ocupação Cultural Ouvidor 63, e Maracatu Baque Cidade, na Escola da Cidade. Atualmente, em Salvador, cursa  Bacharelado Interdisciplinar (BI) em artes na UFBA. Faz parte da Cia Encruzilhadas e está montando a peça Anastácia sem Mordaça - Um chamado por liberdade, com experimentos de performance e magia.
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Mayara Baptista é atriz, cantora, performer e diretora. Formada em Artes Cênicas pelo Senac. Atualmente é diretora e cantora no show em homenagem ao Itamar Assumpção “PRETOBRÁS, E DAÍ?”. Trabalha na Companhia Teatro Oficina Uzyna Uzona desde 2018, atuou no elenco de "Roda Viva", peça escrita por Chico Buarque e dirigida por Zé Celso; peça "Quando Quebra Queima", da ColetivA Ocupação e "Revolta Lilith". Como performer atuou em "Maria da Penha" e "Fuga sujeito", na Galeria Vermelho "VERBO" de concepção de Dora longo Bahia, 2019; "Ofélia", no MASP de Regina Parra e Ana Mazzei, 2021; “Cabra”, na Pinacoteca concepção Regina Parra, 2023; “Coreografia COSMOCAPA”, de concepção do Terreyro Coreográfico em parceiria com o músico Negro Leo, 2021; na dança fez parte do elenco de “VASTIDÃO”, direção Gustavo Ciríaco 2024.
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