A artista Fernanda Morais conta que sua letra sempre foi considerada um garrancho por professores, familiares e amigos, o que a envergonhava. A gravura "Garrancho" surgiu a partir dessa experiência, e da interseção enquanto professora na rede pública. Ao observar alguns métodos pedagógicos tradicionais, ela repensa sua relação com a mão, o corpo, o desenho e a escrita. Escrita essa que transborda, linhas que atiçam as mãos, dança canhota que faz vibrar o corpo que aprende e ensina.
Título da obra: Garrancho
Ano: 2022
Série: Garrancho I
Tiragem: 30 + 3 PA
Edição: 10/30
Técnica: Serigrafia sobre papel Hahnemühle 100% Algodão
Dimensões: 30 x 40 cm
Valor: R$ 450,00
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Histórico do percurso da obra
Exposições
2023 - Trezentos metros quadrados, Casa da Escada Colorida, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
2022 - A medida das coisas, Casa da Escada Colorida, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
Fernanda Morais é artista. Vive e trabalha com as mãos nas linhas entre a arte e a educação.
Atua como pesquisadora e docente de Artes Visuais nas Prefeituras Municipais
do Rio de Janeiro e de Petrópolis. Interessada em gestos, mãos, linhas e coletividade, a sua prática artística se
relaciona fortemente com a experimentação de processos têxteis e de escritas – principalmente através de bordado, fiação, tecelagem, costura, vídeo, fotografia e gravura – e suas articulações com a educação.
A relação entre o têxtil e a escrita, seus materiais, avessos e camadas produzem processos que atravessam a arte e a educação e dão a perceber as repetições e diferenças, emergindo as domesticações e treinamentos no ambiente escolar desconstruídas pelas presenças vivas: linhas de papel crepom, garranchos, interferências nos mecanismos de controle como rasuras e riscos.
É doutoranda em Artes pelo PPGArtes da UERJ, mestre em Poéticas Visuais pelo PPG de Artes Visuais da ECA USP e graduada em Artes pela UFJF.
Em 2012 foi residente do programa Artistas em Residência de Bitamine Faktoria (País Basco, Espanha) e colaborou, em 2018, com a primeira edição do programa de residência artística EAS-RIO, enquanto representante de Bitamine Faktoria no Brasil.
Faz parte do atelier Cidade Baixa e desde 2017 é integrante do Coletivo Açafrão, grupo de mulheres artistas que investigam o bordar em diálogo com a arte contemporânea, a educação, cultura popular e produção de publicações de artista.
Participou de exposições no Paço Imperial, Centro Cultural da Justiça Federal, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Parque Lage, Sesc Paraty, Universidade de Coimbra (Portugal), Irun Factory (Espanha), entre outras.
Atua como pesquisadora e docente de Artes Visuais nas Prefeituras Municipais
do Rio de Janeiro e de Petrópolis. Interessada em gestos, mãos, linhas e coletividade, a sua prática artística se
relaciona fortemente com a experimentação de processos têxteis e de escritas – principalmente através de bordado, fiação, tecelagem, costura, vídeo, fotografia e gravura – e suas articulações com a educação.
A relação entre o têxtil e a escrita, seus materiais, avessos e camadas produzem processos que atravessam a arte e a educação e dão a perceber as repetições e diferenças, emergindo as domesticações e treinamentos no ambiente escolar desconstruídas pelas presenças vivas: linhas de papel crepom, garranchos, interferências nos mecanismos de controle como rasuras e riscos.
É doutoranda em Artes pelo PPGArtes da UERJ, mestre em Poéticas Visuais pelo PPG de Artes Visuais da ECA USP e graduada em Artes pela UFJF.
Em 2012 foi residente do programa Artistas em Residência de Bitamine Faktoria (País Basco, Espanha) e colaborou, em 2018, com a primeira edição do programa de residência artística EAS-RIO, enquanto representante de Bitamine Faktoria no Brasil.
Faz parte do atelier Cidade Baixa e desde 2017 é integrante do Coletivo Açafrão, grupo de mulheres artistas que investigam o bordar em diálogo com a arte contemporânea, a educação, cultura popular e produção de publicações de artista.
Participou de exposições no Paço Imperial, Centro Cultural da Justiça Federal, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Parque Lage, Sesc Paraty, Universidade de Coimbra (Portugal), Irun Factory (Espanha), entre outras.