“Paulo Assis apresenta, em sua primeira exposição individual, três instalações imersivas: ambientes que ficam a meio caminho entre os espaços que existiam anteriormente às instalações – um estúdio de música, um ateliê coletivo – e um espaço completamente estranho e misterioso, que se sobrepõe a eles, criado pelo artista.
Retrato de família, 2023, transpõe para a exposição parte de um cemitério onde se vê uma cova recém cavada. Dentro dela, um espelho nos obriga a uma desagradável projeção. A implantação do gramado no hall de entrada rompe algumas fronteiras: entre realidade e ficção, entre o esperado e o imprevisto, entre o possível e o impensável. Onde estamos, afinal? Em algum lugar entre o sono e a vigília, entre o mundo que conhecemos durante o dia, com suas leis físicas, naturais, causas e consequências inescapáveis e o que conhecemos durante a noite quando sonhamos.”
Thaís Rivitti,
Março/2023
Foto: @filipeberndt
Retrato de família, 2023, transpõe para a exposição parte de um cemitério onde se vê uma cova recém cavada. Dentro dela, um espelho nos obriga a uma desagradável projeção. A implantação do gramado no hall de entrada rompe algumas fronteiras: entre realidade e ficção, entre o esperado e o imprevisto, entre o possível e o impensável. Onde estamos, afinal? Em algum lugar entre o sono e a vigília, entre o mundo que conhecemos durante o dia, com suas leis físicas, naturais, causas e consequências inescapáveis e o que conhecemos durante a noite quando sonhamos.”
Thaís Rivitti,
Março/2023
Foto: @filipeberndt
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Paulo Assis Presents His First Solo Exhibition
In his debut solo exhibition, Paulo Assis unveils three immersive installations—environments that exist in a liminal space, halfway between their previous functions as a music studio and a collective art studio, and a completely unfamiliar, mysterious realm created by the artist. One of the works, "Retrato de Família" (Family Portrait), 2023, transports a fragment of a cemetery into the exhibition space, featuring a freshly dug grave. Inside it, a mirror forces visitors into an unsettling confrontation with their own reflection. Meanwhile, a grassy installation in the entrance hall blurs boundaries: between reality and fiction, expectation and surprise, the possible and the unthinkable. Where are we, after all? Somewhere between sleep and wakefulness, between the daytime world, with its fixed physical laws, and the realm of dreams, where the impossible unfolds.