En el tiempo y en el espacio
de Julieth Morales
Duração: 12' 21''
Ano: 2024
de Julieth Morales
Duração: 12' 21''
Ano: 2024
No tempo e no espaço (2024, 12’21’’) é um projeto audiovisual no qual Julieth compartilha seu caminhar como mulher Misak em diálogo com outras mulheres da minha comunidade. Através do trabalho coletivo, tece memória, corpo e território como forma de resistência frente às marcas do colonialismo. Esta obra é uma oferenda viva, uma harmonização que nos permite pervivir, entre montanhas, corpos e espiritualidades, no tempo e no espaço.
Julieth Morales
(1992) Colômbia
(1992) Colômbia
O trabalho plástico de Julieth é uma reflexão sobre a identidade cultural feminina, o contexto sociocultural indígena na Colômbia e como se relacionam desde o meu lugar de enunciação. Como artista indígena Misak, minha produção se caracteriza por realizar um processo de autodescobrimento e conexão com minhas raízes indígenas, por meio do trabalho colaborativo com as mulheres da minha comunidade.
Através da ressignificação do corpo («Pulø») e da ritualidade — onde o performance, vídeo, fotografia, serigrafia ou instalação resultantes se tornam um meio para explorar, questionar e honrar nossa identidade compartilhada, nossa história e nossa relação ancestral com a terra — encontra formas de curar feridas históricas, além de reafirmar nosso lugar no mundo contemporâneo. Pensar a ação coletiva como indígena comunera, onde não se fala de performance, mas de ritual e harmonização com o território, nos permite tecer novas narrativas que se entrelaçam com as antigas, dando forma a uma rede de identidade em constante evolução.
Através da ressignificação do corpo («Pulø») e da ritualidade — onde o performance, vídeo, fotografia, serigrafia ou instalação resultantes se tornam um meio para explorar, questionar e honrar nossa identidade compartilhada, nossa história e nossa relação ancestral com a terra — encontra formas de curar feridas históricas, além de reafirmar nosso lugar no mundo contemporâneo. Pensar a ação coletiva como indígena comunera, onde não se fala de performance, mas de ritual e harmonização com o território, nos permite tecer novas narrativas que se entrelaçam com as antigas, dando forma a uma rede de identidade em constante evolução.
