Desabamento de Textos chega ao Canteiro como grupo de acompanhamento de projetos individuais que estejam na interseção entre o verbal e o plástico. Uma auto-ficção de pesquisa e experimentação artística focada nas especificidades, fricções e multiplicidades formais da linguagem verbal nas artes plásticas; que aborda diferentes modos de escrita na arte através de estudos de caso e da leitura de trabalhos, com ênfase em diferentes naturezas de construção textual: no campo sonoro, na performance, por procedimentos diversos e em materialidades e espacialidades da arte. A dinâmica dos encontros terá foco também nas questões expositivas daquela interseção, culminando com uma exposição coletiva.
com Daniela Avelar, Lívia Aquino e Fabio Morais
Datas: 04 e 18/02, 11 e 25/03 (terças-feiras, das 19h às 21h30);
Exposição de 29/03 à 05/04
Modelo Presencial
Investimento: 2 x de R$ 500,00
12 vagas (Programa de bolsas: Serão oferecidas 2 bolsas de 80% para pessoas não brancas, LGBTQIAPN+ ou PCD)
Inscrições através deste formulário
Dúvidas: canteiro.artecontemporanea@gmail.com
Local: Rua Purpurina, 434 - Sumarezinho/SP
Daniela Avelar é artista, escritora e educadora. Doutora (Udesc-SC) e mestra (Unicamp-SP) em artes visuais, investiga instrumentos literários e linguísticos como conversa, escuta, apropriação e recontextualização a partir de restrições autoimpostas em instalações, performances e publicações.
Participou da Bienal Internacional de Arte Contemporáneo SACO 1.1., em Antofagasta, Chile (2023), de residências em Haukijarvi, Finlandia ("Enter Text"- Arteles Creative Center, 2019); Flip - Festa Literária Internacional de Paraty (Casa do Papel, 2017) e Courants du Monde, Paris (Ministério da Cultura e Comunicação da França, 2013).
Sua performance mais recente, “entre o sim e o não, existe um vão”, foi apresentada no Sesc Pompeia (2024), Sesc Ribeirão Preto e Feira do Livro do Pacaembu (2023).
Ministrou cursos sobre escrita no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Centro de Pesquisa e Formação (CPF-Sesc SP), Oficina Cultural Oswald de Andrade, Instituto Adelina, Festival Veredas, entre outros. Realizou curadoria educativa de exposições como Lamento das imagens – Alfredo Jaar (2021) e Arte-veículo (2018), Sesc Pompeia e 22a Bienal Sesc_Videobrasil, Sesc 24 de Maio (2023-24).
Fabio Morais (São Paulo, 1975) é artista plástico. Atua nos espaços expositivo e editorial fundindo visualidade e escrita ao experimentar a plasticidade e a espacialidade da linguagem verbal na ficção, na história, nas estórias, na narrativa. Sua mais recente exposição individual foi Gráfico Fágico, em 2024, no Cabinet du Livre d’Artiste, em Rennes, na França. Participou de coletivas em instituições como Bienais de São Paulo e do Mercosul, MAM-SP, Instituto Tomie Ohtake, CCSP, MASP, MUBE, Sesc, Museu da Língua Portuguesa, MACBA, MAC Lyon, CGAC, Astrup Fearnley Musset, Bonniers Konsthall. Atualmente, desenvolve pesquisa de pós-doutorado na ECA-USP sobre escrita para vídeo.
Lívia Aquino (Fortaleza, 1971) é pesquisadora do campo da cultura e das artes visuais, é professora e artista. Sua prática opera conexões entre a imagem, a escrita e a leitura, explorando seus significados e os sentidos que produzem no espaço e com o outro, como participador. Graduada em Psicologia, atua também como psicoterapeuta. Doutora em Artes Visuais e Mestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professora na pós-graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas e na graduação de Artes Visuais e de Produção Cultural da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Autora do livro Picture Ahead: a Kodak e a construção do turista-fotógrafo, Prêmio Funarte Marc Ferrez 2015. Participou de exposições coletivas no Parque Lage, no Centro Cultural da Diversidade, na Galeria Reocupa Ocupação 9 de julho, na Fundação Joaquim Nabuco, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Sesc Belenzinho, na Pinacoteca de São Paulo, no Museu do Estado do Pará, na HibertRaum Gallery Berlin, no Instituto Adelina, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, no Sesc São Carlos, no Museu de Arte Brasileira e no Centro Cultural São Paulo.